Com o objetivo de fomentar o desenvolvimento de grupos locais de investigação clínica nos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP), a NOVA Medical School (NMS), em colaboração com duas outras escolas da Universidade NOVA de Lisboa, a Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) e o Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), lançou um curso de Formação em Investigação Clínica. Financiado pela Fundação Gulbenkian, este curso que arrancou com 27 alunos, visa capacitar profissionais de saúde dos PALOP com o conhecimento e as competências necessárias para conduzir investigação clínica de excelência e com impacto para sociedade.
A cerimónia de apresentação do curso decorreu no passado dia 16 de outubro, com a presença de Helena Canhão, Diretora da NMS, que coordena o primeiro módulo, e que proferiu o discurso de abertura, e com apresentações de Hélder Dores, professor e investigador da nossa Escola, e Lúcia Domingues, coordenadora da NOVA Clinical Research Unit - NOVA-CRU.
O programa do curso é composto por módulos diversos e multifacetados, dos quais destacamos o “Tópicos de investigação clínica em doenças não transmissíveis", sob a coordenação de Hélder Dores e que reúne uma equipa de professores experientes da NMS, especialistas em investigação clínica.
O curso de Formação em Investigação Clínica foi projetado para ampliar o impacto da investigação clínica entre médicos e profissionais de saúde. Hélder Dores revelou que "o processo de seleção para o curso foi muito rigoroso para escolher os alunos entre os mais de 500 candidatos, sendo a turma agora composta por alunos altamente motivados". Muitos participantes já estão ativamente envolvidos em investigação clínica e pretendem aprofundar os conhecimentos na área para otimizar a investigação que tem em curso, enquanto outros aspiram a iniciar a sua jornada na investigação clínica para conduzir investigação de alta qualidade.
O esforço conjunto da NMS, ENSP e IHMT, apoiado pela Fundação Gulbenkian, exemplifica o compromisso com a partilha de conhecimento e o desenvolvimento de capacidades das práticas de saúde na região dos PALOP, e posiciona estas instituições como exemplos de uma contribuição significativa e impactante destas regiões.