A NOVA Medical School - Universidade NOVA de Lisboa assinou um protocolo de cooperação com a Guarda Nacional Republicana com o objetivo de juntar esforços de colaboração para a produção de conhecimento Médico e em Ciências da Saúde, ao nível da docência, investigação aplicada e Serviços à Comunidade.
A GNR será nosso parceiro de conhecimento, no desenvolvimento e criação de respostas inovadoras de serviço à comunidade civil, policial e militar, promovendo a Saúde e a salvaguarda da Vida Humana.
Refletido na sua missão, a NOVA Medical School assume o claro perfil de inovação e melhoria constante, tendo sido este o racional que pautou o desenvolvimento da u.me: unidade de medicina exponencial da NMS, uma estrutura transversal cujo principal objetivo é o delinear e promoção de projetos de saúde transdisciplinares, atuando como um centro de inteligência colaborativa, para intercâmbio científico, partilha de conhecimento, diálogo e trabalho em rede informados, moldando práticas e ferramentas sustentáveis para o desenvolvimento acelerado de intervenções inovadoras em saúde, criando valor e salvando vidas humanas.
Tal asserção encontra-se alinhada com aqueles que são os três pilares fundamentais, objeto e missão da Faculdade: O Ensino, A Investigação e o Serviço à Comunidade.
A unidade de medicina exponencial assume o seu perfil de elevada diferenciação, almejando a eficaz resposta a problemas e contextos de complexidade crescente, sendo assim altamente relevante a parceria com o Centro de Treino e Aprontamento de Forças para Missões Internacionais (CTAFMI), o Grupo de Intervenção de Operações Especiais (GIOE) e o Centro Clínico (CC) da Guarda Nacional Republicana, visando o desenvolvimento e criação de respostas inovadoras de serviço à comunidade civil, policial e militar, promovendo a Saúde e a salvaguarda da Vida Humana;
Destacam-se assim, como espelhado no presente Protocolo, dois vetores fundamentais, para a ideação de soluções inovadoras em Saúde, suportadas pela evidência biomédica: Investigação Aplicada transdisciplinar e Perfil colaborativo.
De fato, é hoje fulcral uma capacidade de resposta contextual, ante os problemas complexos e multidimensionais com que a Sociedade se confronta. Tal implica um racional de estudo sistémico e sistemático, obrigatoriamente suportado pela evidência científica, integrando e alavancando os distintos verticais de conhecimento especializado, criando um ecossistema matricial, infraestrutura dinâmica e evolutiva, catalisadora de infindáveis ciclos de inovação. Esta “trans”-disciplinaridade deverá estar presente em todos os níveis (axiológico, metodológico e praxiológico) refletindo a construção de um arquétipo cognitivo na formação recursiva de um indivíduo, o que exige aprendizagens multiformes.
Dada a sua condição emergente transicional, a apropriação da transdisciplinaridade somente se pode modelar na assertividade da ação, por via da “interação com os outros” – tonalidade “inter”. É assim fundamental o trabalho conjunto, com o envolvimento de todos os setores Públicos, de todos os quadrantes da sociedade e de todos os atores da comunidade, numa ação global de “todos pela saúde” e “saúde para todos”. Ou seja, esta investigação aplicada transdisciplinar não deverá encontrar-se circunscrita à Universidade e seus membros, envolvendo sim, distintos Parceiros: Agências Governamentais, Stakeholders do tecido económico- empresarial, Setor social e a própria Comunidade, verdadeiros (inter)agentes da cadeia de valor da produção de conhecimento – tradução denominativa de um centro de inteligência colaborativa: a u.me@NMS.
Como resultado desta parceria de conhecimento com a Guarda Nacional Republicana, foi criado o gōste (leia-se “ghost”): grupo de operações de saúde tática exponencial, cuja missão é a transferência do conhecimento produzido para a sociedade civil, como parte integrante do serviço conjunto à Comunidade (u.me@NMS), enquanto centro de criação de saber, que deverá ter uma tradução tangível na resolução de problemas da Sociedade, transformando os resultados inovadores obtidos em valor social e económico, com a basilar e sinérgica (e por isso sustentável) melhoria da Saúde, Bem-estar e Qualidade de vida do Indivíduo e das populações.