Investigadores dividiram-se pela cidade de Lisboa para representar e apresentar a ciência feita na NOVA Medical School a vários públicos
Celebrou-se na passada sexta-feira, dia 30 de setembro, entre as 17h e as 24h, a Noite Europeia dos Investigadores, uma iniciativa de aproximação da ciência dos cientistas ao público que atrai todos os anos mais de 1 milhão de visitantes e tem lugar em 26 países.
A NOVA Medical School esteve mais uma vez representada na Noite Europeia dos Investigadores do Museu de História Natural e da Ciência (MUHNAC), com duas atividades relacionadas com os temas deste ano, Sustentabilidade e Inclusão, organizadas pelo Comité de Estudantes de Doutoramento e Comité de Pós-Doutorados.
A atividade de Sustentabilidade foi constituída por uma mostra que ocorreu durante todo o evento nos claustros do museu, apresentando ao público como são tratados os resíduos provenientes da investigação biomédica de forma didática e divertida, com uma abordagem direta e interativa promovendo a participação dos visitantes, o manuseamento de material real de laboratório e jogos para os mais novos.
A temática da inclusão foi abordada através de uma conversa informal sobre os números da igualdade de género na progressão da carreira científica, com dados concretos da NOVA Medical School e da Universidade NOVA de Lisboa. Esta mesa-redonda entre investigadores e público foi moderada pela investigadora e professora Paula Macedo, representante da NOVA Medical School no Gender Equality Plan da NOVA, que alimentou um debate interessante sobre os desafios atuais da igualdade em ciência enquanto se discutiam potenciais soluções e se promovia debates destes com maior recorrência.
Pela primeira vez, a noite anual dedicada à ciência foi também por nós comemorada em conjunto com os parceiros da COLife na Fundação Champalimaud, numa iniciativa promovida pelo projeto RAISE. O investigador César Mendes participou numa mesa-redonda com estudantes de doutoramento, pos-docs e investigadores principais que tinham em comum ter feito investigação no estrageiro através de uma bolsa Marie Curie. A assistir estavam alguns jovens que aspiram vir a ter uma carreira científica e que aproveitaram a oportunidade de conversar diretamente com vários cientistas para perceberem melhor o dia-a-dia de quem faz investigação, as maiores satisfações e dificuldades e até ouvir alguns conselhos de quem procura um laboratório para começar a trabalhar. Nesta iniciativa, participou também o Patient Innovation, com uma demostração dirigida ao público mais jovem, em que as crianças eram desafiadas a preparar algo com as próprias mãos a pensar em algum familiar ou amigo que estivesse doente e quisessem ajudar.
Investigadores da NMS Research também estiveram presentes no Pavilhão do Conhecimento – Centro de Ciência Viva, onde o grupo da investigadora Sílvia Conde participou na atividade "Eu Nunca" e dinamizou várias mostras relacionadas com alimentação e o trabalho de investigação que desenvolvem, nomeadamente aprender a ler rótulos para ser mais saudável, as células do nosso corpo, o que é a diabetes, os órgãos do nosso corpo e quanto açúcar temos no sangue?".
Também no Pavilhão do Conhecimento, no espaço DÒING, as investigadoras Sandra Tenreiro, Susana Silva e Cláudia Almeida, do Grupo LabKnitting at NMS, dinamizaram um workshop de tricot, não só com demonstrações práticas de pontos em tricot, mas também com exposição de modelos científicos biomédicos tricotados com as correspondentes explicações científicas.