Este projeto colaborativo da NMS com a APDP, FCT NOVA e CUF tem como líder o Professor João Raposo e conta com vários investigadores da NMS.
Foi atribuído no passado dia 30 de junho no Centro Cultural de Belém um Prémio Alfredo da Silva a investigadores da NMS, que também incluem a Professora Paula Macedo, Maria João Meneses e Rogério Riberio, por trabalho a ser feito no empoderamento de pacientes em úlcera do pé diabético.
Estes prémios de 25.000 euros são atribuído pela Fundação Amélia de Mello a projetos inovadores de investigação ligados ao empreendedorismo, à mobilidade e à sustentabilidade na saúde. O projeto atribuído NMS, dentro da categoria de Sustentabilidade tem como objetivo final obter melhores resultados de saúde para as pessoas com diabetes nas situações de úlcera de pé diabético – uma das causas mais frequentes de amputação.
Com este propósito é proposto desenvolver um novo penso inteligente capaz de avaliar a temperatura e dimensões da úlcera, um novo sensor para avaliação rápida de PCR (Proteína C reativa) – como marcador de inflamação, e um kit educativo para os utilizadores destas soluções com o propósito de otimizar a utilização destes novos dispositivos. A aposta é na capacitação das pessoas para uma melhor gestão de uma situação grave, como é o de uma úlcera de pé diabético, e uma melhor integração de informação nos processos de cuidados, otimizando os recursos disponíveis.
Pretende também visar a sustentabilidade, bordando as dimensões ecológicas (a transição verde nos novos dispositivos), económica (foco na otimização de recursos) e social (dotando os serviços de saúde de melhores recursos que permitam melhores resultados de saúde para todos).
Os nossos parabéns a toda a equipa por este incrível prémio.
Todas as fotografias são propriedade da Fundação Amélia de Mello.