Três investigadores e professores da nossa Escola, Miguel Seabra, João Conde e Winchil Vaz, estão entre os mais citados a nível mundial, destacando-se nos top 2% de acordo com o ranking da Universidade de Stanford.
A atualização do chamado "World's Top 2% Scientists Ranking", que foi agora publicada, reconhece os investigadores mais citados mundialmente em 22 áreas científicas e 174 subáreas, considerando a influência e o impacto da investigação académica, de acordo com citações da base de dados Scopus. Esta lista está dividida em duas categorias, uma referente à carreira completa de cada investigador e outra ao seu trabalho no ano anterior, neste caso referente a 2022.
Notavelmente, Miguel Seabra e João Conde constam tanto na lista referente ao impacto ao longo da carreira como na que contabiliza o último ano, e Winchil Vaz é distinguido na lista carreira. A sua inclusão nestas prestigiadas classificações demontra a extrema qualidade da dua produção científica e o reconhecimento das suas contribuições pelos pares nas respetivas áreas de investigação.
Relativamente a esta distinção, Miguel Seabra destaca que "este reconhecimento reflete um alto nível de experiência e influência no campo biomédico. Além disso, serve como prova de reconhecimento pelos pares na comunidade académica global, colocando-me e à minha equipa na liga mundial de cientistas impactantes." Já para João Conde, integrar o ranking da Universidade de Stanford dos 2% de cientistas mais citados em todo o mundo, é um profundo reconhecimento da dedicação e contribuições na sua área. Este investigador afirma ainda "este reconhecimento não só sublinha a influência e o impacto da minha investigação, mas também me inspira a continuar a expandir os limites do conhecimento e da inovação. Mais do que uma conquista pessoal, sublinha o espírito colaborativo da comunidade científica da qual faço parte e o esforço coletivo para impulsionar o progresso. À medida que avanço, este reconhecimento serve tanto como afirmação como como motivação — uma afirmação dos caminhos que tenho trilhado e uma motivação para traçar novos territórios na busca pela compreensão e descoberta."
Digno de atenção é também o crescimento dos resultados da NOVA, com 8% de cientistas do total nacional, em ambas as listas, demonstrando a influência e a contribuição do trabalho de investigação realizado na Universidade a nível mundial.