Três investigadores da NOVA Medical School foram recentemente distinguidos com duas Bolsas de Investigação e com o Prémio Nacional de Autoimunidade 2024, atribuídos pelo Núcleo de Estudos de Doenças Autoimunes (NEDAI) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) durante o X Congresso Nacional de Autoimunidade/ XXIX Reunião do NEDAI, decorrido no último mês de junho no Centro Cultural de Belém.
O encontro com o tema “From bedside to bench, one size does not fit all!” reuniu, em Lisboa, especialistas e investigadores para discutir os mais recentes desenvolvimentos no diagnóstico e tratamento das doenças autoimunes, principalmente síndromes autoinflamatórios, vasculites sistémicas, lúpus eritematoso sistémico e miopatias inflamatórias.
Um dos pontos altos do encontro foi a entrega das três distinções aos investigadores do grupo de investigação em “Resposta Imune e Doença Vascular” da NOVA Medical School, liderado por José Delgado Alves, também diretor do Serviço de Medicina IV do Hospital Fernando Fonseca e quem presidiu o evento.
A Bolsa de Investigação Básica foi entregue a João Serôdio, estudante de doutoramento da NOVA Medical School pelo projeto “Glycosylation of anti-myeloperoxidase antibodies as a potential early predictor of ANCA associated vasculitis”. Mafalda Abrantes recebeu a Bolsa de Estudos Clínicos pelo projeto “The role of antibodies to apolipoprotein A1 as predictors of cardiovascular events in autoimmune disease”, também inserido no programa doutoral da NOVA Medical School.
O Prémio NEDAI em Autoimunidade 2024 foi entregue a Marta Amaral, investigadora pós-doutorada pelo trabalho “Vascular memory as a predictive factor for endothelium function-associated conditions. Comparative study of 3 clinical models – Raynaud’s disease, systemic sclerosis and diabetes mellitus”, realizado no âmbito do seu doutoramento.
Segundo a SPMI, “estas atribuições representam o maior investimento em investigação em Portugal por um grupo de estudos” de uma sociedade médica. Para a NOVA Medical School, constitui mais um reconhecimento do impacto da investigação da nossa Escola em áreas que, “embora menos faladas, o seu conhecimento fisiopatológico e as opções terapêuticas têm recebido um impulso extraordinário nos últimos anos”, tal como explicou José Delgado Alves, investigador principal da NOVA Medical School e coordenador do NEDAI.