NMS presente no Festival Internacional de Ciência '22

Investigadores da NMS participam na segunda edição do FIC.a - Festival Internacional de Ciência com duas atividades dirigidas a crianças e adolescentes que decorreu entre 10 e 14 de outubro em Oeiras.

17-out-2022

Hub-ACT, hub de arte, ciência & tecnologia de Oeiras, foi palco da segunda edição do FIC.a e recebeu milhares de atividades científicas, aliando a ciência, a arte e a tecnologia, para despertar o interesse e a curiosidade da população.

Daniela Dias, gestora da  Infraestrutura de Moscas, e Andreia Oliveira, aluna de doutoramento do Laboratório Regulação da Proliferação e Destino das Células Estaminais, dinamizaram conjuntamente uma atividade entitulada "O papel da Drosophila na Ciência" em que demonstraram o potencial da investigação científica usando a mosca da fruta como modelo de investigação. Receberam mais de 125 crianças entre os 4 e os 10 anos que tiveram a oportunidade de perceber como a mosca da fruta é parecida com os humanos e aprenderam por exemplo a distinguir as fémeas dos machos, como podem ser as suas asas podem, o que comem e como são mantidas em laboratório. Andreia Oliveira defente que a participação neste tipo de eventos é muito importante e refere que "não só é uma oportunidade de divulgar a investigação que fazemos, como de demonstrar ao público geral o potencial dos animais modelo como a Drosophila no estudo da doença humana". A investigadora espera que no futuro haja mais oportunidades para participar neste tipo de actividades pois "é muito gratificante poder educar e inspirar as mentes mais jovens a seguirem uma carreira na ciência." No mesmo sentido, Daniela Dias consider que "a participação nestes eventos é uma mais valia na dinamização da unidade, mostrando o papel fundamental da Drosophila na ciência e na saúde.", acrescentando que "as moscas são sempre muito bem recebidas pelo público e, no FIC.A, não foi exceção. Os mais novos mostraram muita curiosidade sobre este organismo modelo, sendo muito participativos e interessados."

Maria João Jacinto, diretora executiva do Patient Innovation, apresentou esta plataforma e desafiou os jovens das turmas de 3º ciclo do Ensino Básico que recebeu, a criar soluções para fazer face a doenças ou potenciais condições que afectem a vida de doentes. A Maria João Jacinto salientou que "a capacidade de inovar não tem idade definida, e por isso gostamos muito de apresentar o projeto e trabalhar também com os mais novos, em atividades como os estágios Ciência Viva ou em workshops no FIC.a. São sempre momentos bastante criativos". Para além disso, a investigadora acredita que com estas interações "podemos despertar a curiosidade e a inovação nos jovens, e assim mais tarde poderemos ajudar a desenvolver as suas ideias para as suas próprias necessidades."

 

 

Página do evento.