Inês Figueira, investigadora pós-doutorada do laboratório Nutrição Molecular e Saúde do CEDOC-NMS, foi nomeada Coordenadora Nacional da iniciativa Science For Ukraine, cujo objetivo é providenciar oportunidades de trabalho a estudantes e investigadores devido à crise na Ucrânia desencadeada pela invasão russa ao país.
ATUALIZAÇÃO: Inês Figueira falou sobre esta iniciativa com vários orgãos de comunicação social que divulgamos aqui.
PÚBLICO
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RTP1
Cientistas Ucranianos: Mais de 30 vagas já abertas em Portugal
OBSERVADOR
"É preciso preservar o conhecimento"
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A plataforma online foi criada a 26 de fevereiro através de uma conta de Twitter e cresceu de ações de investigadores voluntários num movimento que começou na Europa e já se espalhou a nível mundial. “À medida que a plataforma crescia, tornou-se óbvio que precisávamos ter pelo menos uma pessoa por país para ajudar na integração de cientistas ucranianos e na comunicação com as universidades mundiais” diz Inês Figueira. O seu laboratório foi um dos primeiros do país a oferecer oportunidades de emprego científico a cientistas vindos da Ucrânia, agora parte de várias centenas a nível mundial.
A cientista tomou desde logo as rédeas desta iniciativa. “Trabalhando num instituto de investigação multidisciplinar como o nosso estou ciente das lutas e da precariedade que os investigadores vivem, por isso senti que era o mínimo que poderia fazer para ajudar – ser a pessoa responsável por fazer essa ponte entre a ciência em Portugal e os investigadores da Ucrânia que desejam vir para o nosso país”.
Outras iniciativas têm surgido na NOVA Medical School, nomeadamente do Comité de Estudantes de Doutoramento que está a coordenar a ajuda humanitária por parte de toda a comunidade, com recolha de alimentos, roupas e medicamentos para serem enviados para a Ucrânia. “É impressionante o quanto podemos fazer com tão poucos recursos disponíveis. Mas é por isso que tenho tanto orgulho de ser cidadão e cientista português”.
Neste momento o CEDOC-NMS está com três posições abertas para receber investigadores e investigadores vindos da Ucrânia: os laboratórios de Tráfego Neuronal no Envelhecimento, Nutrição Molecular e Saúde e Mecanismos Moleculares de Doença.
Conheçam a plataforma Science For Ukraine aqui: https://scienceforukraine.eu/
Para além da Science For Ukraine outras iniciativas da comunidade científica têm surgido, tal como a da EMBO Solidarity for Ukraine, que visa integrar investigadores da área das Ciências da Vida.
Inês Figueira (post-doc) e Galyna Maksymchuk (Serviço de Apoio à Investigação)